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O Uso da Termografia no Controle Tecnológico do Concreto: Acompanhamento da Cura e Relação com a Umidade

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Alexandre Amorim

A termografia tem se consolidado como uma técnica não destrutiva essencial no controle tecnológico do concreto, especialmente no monitoramento do processo de cura e na detecção de variações de umidade. Durante a cura do concreto, a hidratação do cimento gera calor, e o controle dessas variações térmicas é fundamental para garantir a integridade e o desempenho da estrutura. A termografia, ao capturar radiações infravermelhas, permite mapear a distribuição térmica nas superfícies de concreto, fornecendo dados cruciais sobre a qualidade do processo de cura.

O acompanhamento da cura do concreto por meio da termografia possibilita a identificação de áreas com temperaturas anômalas, que podem indicar uma cura inadequada ou a presença de vazios e fissuras. Isso é particularmente importante porque variações de temperatura durante a cura podem afetar a resistência final do concreto. Uma cura inadequada, por exemplo, pode resultar em retrações, comprometendo a durabilidade da estrutura.

Além do controle térmico, a termografia permite o monitoramento da umidade no concreto. A presença excessiva de umidade pode prejudicar a resistência e durabilidade do material, além de favorecer o surgimento de problemas como carbonatação e corrosão das armaduras. O uso de câmeras termográficas específicas possibilita a detecção precoce de áreas com altos níveis de umidade, permitindo que medidas corretivas sejam adotadas antes que o dano se agrave.

Portanto, o uso da termografia no controle tecnológico do concreto oferece uma ferramenta valiosa para garantir que o processo de cura ocorra de maneira uniforme e controlada, minimizando problemas estruturais futuros. A capacidade de monitorar a umidade e a temperatura em tempo real faz dessa tecnologia um aliado indispensável na construção civil, assegurando a qualidade e durabilidade das obras

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